Ateliê da Morgana
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Jeon Gyu Han

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Mensagem por Rainha Morgana Sex Ago 14, 2015 8:43 pm

JEON GYU HAN



Nome

Jeon Gyu Han/Higher


Idade

16 Anos


Escolaridade

Estudante


Grupos

SN + Cantores, Modelos...

Aparência Física

Seu rosto possui feições intensas e ao mesmo tempo delicadas, é dono de uma beleza um tanto exótica, seus cabelos negros e volumosos contrastam muito bem com sua pele semi-pálida. Os lábios são bem demarcados assim como suas sobrancelhas negras. Possui o rosto em formato muito marcante, digamos assim, seu maxilar largo dá um toque ainda mais peculiar e bonito ao conjunto, o formato dos olhos lhe dão um ar tanto quanto sexy.
É um rapaz realmente alto para os poucos anos que tem, seus ombros são largos e suas clavículas bem marcadas, assim como alguns músculos semi-desenvolvidos. Suas nádegas gordinhas chamam atenção de quem olha.

Personalidade


Gyuhan tem uma personalidade tanto quanto complexa. Algumas pessoas podem assimilá-lo como o típico ''duas caras''. Devido a vida difícil que teve, o garoto desenvolveu reflexos do comportamento de seus pais na maneira com a qual lida com as pessoas, geralmente, costuma a tratá-las como objetos, e se coloca em nível muito superior de inteligência e também de valor (daí surgiu o nome de ''Higher''). Não costuma a falar muito com ninguém, pois considera algumas pessoas, indignas de suas palavras...
A outra face de Gyuhan, é totalmente divergente da primeira. Devido a falta de afeto e cuidados, o garoto desenvolveu características ''superprotetoras'' para com quem gosta, embora nunca assuma, é completamente bobo para aqueles que tem seu carinho - o que é muito raro, afinal, a maioria para Gyuhan é lixo -, e busca sempre o conforto de tais, algumas vezes, os coloca em um patamar de importância mais alto do que o seu.
As pessoas também o acham ''sem vergonha'', devido ao fato de dormir com várias pessoas. Mas no entanto, o que o garoto sempre diz é que algumas pessoas só servem para o sexo, logo, ele só lhes dá a chance de mostrar serventia.
Pode-se dizer que nem de perto, é o tipo de pessoa com quem todos devem se meter...

Tipo Sanguíneo

A


Narração



Mais uma vez Gyuhan acordava em um lugar estranho, seus olhos ardiam e sua saliva parecia ter sido extinta de sua boca, o garoto de cabelos negros não enxergava nada além de linhas borradas à sua frente, e demorou bons segundos para que pudesse distinguir o local onde estava. Um quarto de motel.
- Droga, Gyuhan, você precisa se controlar... – Sentou-se sobre a cama, podendo ver um corpo que repousava ao seu lado. Era um garoto de cabelos platinados que caíam sobre seu rosto, os lábios estavam sujos de algo róseo, que a ele mais se parecia com vômito. Seus olhos eram circundados por uma mancha preta, a maquiagem bem feita da noite anterior nada durou, não é? Pensou consigo mesmo, rindo amargo e baixo.
Ele, silenciosamente, se levantou da cama, começando a recolher suas roupas pelo chão do quarto, pretendia partir antes que o garoto loiro acordasse e desse um show. Ele não queria ser grosseiro com ninguém, não naquele dia.
Tudo devia sair perfeito, era a sua quarta audição para uma empresa de talentos, e isso estava o animando.
O garoto de cabelos intensamente negros se vestia rapidamente, revirando o quarto atrás da case de sua guitarra, quando ouviu uma voz fina e melodiosa soar pelo cômodo.
- Hm, dongsaeng? Aonde você vai?
- Não é meio óbvio? – Perguntou frio, parando sua procura para retirar um cigarro de seu maço, buscando um isqueiro para acendê-lo. Ele leva o enrolado branco até os lábios, começando a tragá-lo apressadamente, enquanto caçava por seu instrumento.
- V-você vai embora? Depois de tudo, você vai me deixar aqui sozinho?
- Somente volte a dormir, garoto.
- Não! V-você não pode fazer isso comigo! E-eu me entreguei pra você, deixei que me tocasse... Você sabe que foi meu primeiro, não é?
O moreno ignorou o que o outro dizia, continuando sua procura. Onde estava a guitarra? Estava começando a ficar desesperado, e se tivesse largado-a em um canto qualquer? Abaixou-se em frente à cama, procurando por tal instrumento no chão. Mas foi quando ele começou a ouvir um choro, que o despertou de seu transe. Sério que aquele garoto chorava?
- Olha, eu não tenho culpa se você não escolhe bem as pessoas com quem dorme...
- E-eu confiei em você! E-eu disse que te amava... Eu te amo, dongsaeng, por favor, não faça essas coisas comigo.
Gyuhan revirou os olhos ao ouvir aquelas palavras incoerentes da pessoa de quem mal podia recordar o nome. E foi quando ele a viu, encostada sobre a parede, a guitarra. Ufa, estava segura! O moreno pegou o travesseiro no qual dormira, e entregara para o outro, já que era o único sem vômito.
- Você só me quer porque eu sou bonito, não confunda com amor. – Disse, encarando o mesmo de maneira fria, logo saindo dali com sua guitarra em mãos.

-x-

Sentia seu estômago roncar, enquanto via aos montes, jovens como ele, se empapuçando dos alimentos que haviam trazido. Mal tivera tempo de trocar de roupa, imagina se teria para comer algo no caminho do auditório onde os testes seriam realizados.
No pescoço, uma plaqueta branca pendurada, onde bem desenhado estava o número: 0035.
- Jeon Gyu Han! – Ouviu seu nome sendo chamado, era sua vez. O garoto segurara firmemente na alça da case, fechando os olhos, se levantando de uma única vez daquele banco.
Respire Gyuhan, respire e solte... É a sua única chance, não estrague nada, é a sua liberdade...
De sua maneira tipicamente indiferente, o moreno passou pela multidão que havia entre ele e a porta de entrada do estúdio onde faria a audição.

-x-

Seus pés moviam-se nervosamente sobre o chão, enquanto o garoto afinava a guitarra presa ao seu corpo. Os juízes comentavam coisas sobre si, coisas que ele não pode ouvir devido ao volume no qual eram ditas, mas que também não lhe despertavam a mínima curiosidade. Deviam falar de sua aparência, e coisas de tal tipo lhe incomodavam profundamente, afinal, as pessoas só se importavam com isso?
Talvez fosse esse um dos motivos pelo qual ele optou por tocar rock. Ninguém ouvia uma banda de rock somente pela beleza dos músicos. Aerosmith estava para provar tal ideia, já que Steven Tyler nunca esteve dentro dos padrões de beleza, mas conquistou destaque por seu talento e carisma de roqueiro.
- Bom, Jeon Gyu Han, pode nos dizer qual é a sua idade? – Perguntou uma mulher, encarando o rapaz diretamente, de uma maneira que ele conhecia bem, devia estar imaginando-o nu e suado.
- Tenho dezesseis anos...
- Hm, é bem novinho. Isso é... Interessante – Sua voz artificialmente aveludada causara uma forte ânsia no garoto de cabelos negros, que tentava ao máximo não lhe faltar com educação.
- Se estiver pronto, pode começar.
O garoto somente assentiu, começando a dedilhar sua guitarra, reproduzindo a intro da (link) música que escolhera para aquela apresentação, se é que se pode chamar assim.

Just speed it up, don’t be afraid
Run, run, get it start


A voz grave de Gyuhan fez-se presente naquela sala, seu timbre diferente e aveludado preencheu o local. Era uma das características mais marcantes do garoto, a habilidade que tinha de causar estrondo com sua voz sem nada de esforço.

Nagareteku subete ga
Senkouku kumo ga yonderu
Motto, motto
Shissou highway

A energia que emanava de si progredia da mesma maneira que a produzida pela música. O contato visual entre ele e os avaliadores era intenso, assim como suas expressões durante sua apresentação. O garoto de cabelos intensos movia sua guitarra da maneira típica utilizada pelos músicos do rock.
Não demorou muito para que sorrisos discretos aparecessem nos rosto daqueles que assistiam, e o garoto, um pouco mais seguro, arriscou-se a solar aleatoriamente, mostrando um pouco de seu talento como instrumentista também.
E logo após mais alguns segundos de música, ele fez seu encerramento. Arrancando alguns aplausos ligeiramente entusiasmados dos avaliadores, que sem dizer qualquer palavra sobre a avaliação, só pediram para que fosse até uma outra sala.
Sem entender muito, mas sem contestar também, o garoto somente seguiu as instruções.

-x-

Gyuhan mantinha os olhos bem abertos ao notar estar preso em uma sala cheia de mulheres com cadernos gigantescos de anotações.
- Hm, você tem uma altura boa, tire sua camisa, queremos ver seu físico.
- O que? Para que? – Pela primeira vez na vida, o garoto parecia nervoso perto de mulheres. Afinal, aquilo ali era uma audição para filme pornô?
- O seu teste para modelo, ué...
- Mas... Mas eu não sabia que precisaria ficar nu para isso...
- Bobinho, só queremos saber se seu tipo físico é bom para isso. Vamos, tire sua camisa e sente-se naquele banco, iremos te fotografar.
Sem contestar, o garoto seguiu as ordens das avaliadoras, e não demorou muito para que ele tivesse terminado aquela etapa também, era muito fotogênico e sabia disso, porém tal fato não o impediu de se sentir apreensivo.

-x-

Demorou certo tempo para que os resultados saíssem, na verdade, se o teste havia sido realizado às duas da tarde, ele passou exatamente seis horas esperando seu resultado. O garoto abriu o envelope que havia lhe sido entregue, e quase pulou da cadeira. Aceito! Ele havia sido aceito na empresa!
Algumas lágrimas de alegria escorreram pela face daquele que quase nunca conseguia expressar seus sentimentos.
E com as folhas de papel, ele seguiu para fora do auditório, rumo à um ponto de ônibus, era tarde da noite, e a viagem daquele ponto da cidade até sua casa levaria uma hora e meia, ele sabia que seu ‘’appa’’ ficaria bravo se o visse entrando em casa depois da dez.

-x-

Seus passos se tornaram mais lentos assim que se notava cada vez mais próximo de casa. Não fazia ideia de como iria contar que estava prestes a sair de casa, sabia que essa notícia causaria brigas, e talvez, alguém saísse mesmo muito machucado, ele torcia que não fosse sua mãe, apesar desta lhe presentear sempre com ignorância, ele a achava muito miserável em mentalidade de vontade própria.
O garoto de belos cabelos negros adentrou seu ‘’lar doce lar’’, apreensivo, já fazia uma semana desde que pisara naquele lugar, e sabia que tal fato lhe traria muitos problemas.
- Onde você estava? – A voz fria de sua progenitora soou no mesmo instante em que tocou seus pés no chão da residência – Você não sabe o quão enfurecido está seu pai... Ou devo dizer... O seu homem?
- A-annyeong...
- Aquele bastardo voltou? – A voz grave e onipotente de seu pai soou pela sala, e o garoto pôde sentir seu coração falhar duas batidas, era incrível como ainda se assustava ao ouvir aquela simples voz. Agarrou-se a sua guitarra, abaixando a cabeça instantaneamente, assim que a figura do belo homem se fez presente no cômodo.
- A-appa...
- Onde você esteve, Gyuhan? Quero a verdade. Estava com aqueles delinqüentes novamente?
- Não os chame assim... – Dissera baixo, mas não baixo o suficiente.
- O que? E como devo chamá-los se é isso o que eles são?
- São melhores do que você...
- O que?! Repita isso, Gyuhan.
- Eu disse que são melhores do que você! – O garoto moreno levantou o rosto em direção ao progenitor, só para tê-lo que abaixar de novo ao sentir sua mão grande acertar-lhe a face. Gyuhan caiu sobre a poltrona da sala, ouvindo os passos altos do mais em sua direção. Ele sabia o que viria a seguir...
- Eu vou te mostrar quem é o melhor, filhinho – Seu pai sussurrara em seu ouvido, segurando firmemente no membro do menor, fazendo-o gemer de dor devido à forma que seus testículos foram tocados – Você não sairá daqui nunca mais...

Mas ele sairia, nem que fosse contra a vontade de seus pais. Já era emancipado, e nada, nem mesmo uma jaula, poderia o impedir de ir embora.
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